Carta de apresentação

Oi, boa noite, provavelmente é noite para você também, sei disso, pois a noite pertence há quem simplesmente não pertence há nada nem ninguém. Assim como eu.

Aqui vou me identificar como “Madame S.” Tenho idade suficiente para escrever o que quiser, pode ficar despreocupado (a) quanto a isso. Tenho meu emprego, o suficiente para viver, sou uma mulher normal, nem alta, nem muito baixa, sou magra, nada exagerado, mas não pense que você está lendo algo escrito por uma atriz pornô de primeira categoria. Não gosto de filmes pornôs, muitas mulheres não gostam, isso não é pecado. O que acontece é que, neles, tudo é muito forçado, é tudo mandado por alguém que só está pensando em quanto sua conta bancária vai engordar, não há um prazer imediato neles. Faço tudo o que faço só para o meu prazer. Pode me chamar de egoísta, mas é tudo para o MEU prazer. O propósito disso é descrever alguns fatos ocorridos comigo e com uns amigos e amigas.

Agora você deve estar pensando: “Nossa, isso vai ficar realmente bom, uma bissexual contando todas as suas aventuras sexuais.” Você é um idiota. Não sou escritora, nem nunca fui... Mas aqui, por trás dessas linhas eu me torno o que quiser. Também me torno o que quero quando estou acompanhada (ou não) de pessoas que merecem tal. Tão pouco vou escrever contos eróticos, vou fazer relatos sutis de acontecimentos.

Sou fetichista, dominadora por natureza, gosto de mandar e nunca ser mandada. Como disse, não pertenço a ninguém. Sim, estou frisando isso, gosto que me entendam exatamente como quero ser entendida, assim te ponho no seu devido lugar.

Sou real? Sim, sou, ao menos para mim, posso ser pra você também.

Beijos, Madame S.